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Quero é F**** com o Sérgio Moro


A última semana rendeu. De viva voz, o presidente Lula da Silva declarou sofisticadamente, afinal, tosco era o outro, que quer F**** com o Senador Sérgio Moro e que vai pra cima dos procuradores, e vai também se vingar de uma certa “gente”. O PCC foi descoberto em execução de plano para matar o mesmo ex-Ministro, procuradores e familiares. O Ministro da Justiça Flávio Dino fez, sem a proteção protocolar, uma visitinha de cortesia à área mais perigosa do Brasil e mudou de prisão o Fernandinho Beira-Mar, que saiu da prisão federal de Mossoró para um lugar melhorzinho, onde pode ficar mais perto dos amigos, inclusive aqueles da ilustre e conhecida favela da Maré.


No Congresso, Lula e Pachecão enterraram o pedido de CPI da Senadora Soraya Thronicke para investigar os fatos e 8 de janeiro de 2023. Felizmente, persiste a possibilidade de instalação da CPMI para o mesmo fim (aquela que apenas 4 dos nossos deputados assinaram). O Ricardo Lewandowski, ministro do STF, jogou a lei no chão e canetou a possibilidade de distribuição dos cargos da ELETROBRAS entre os companheiros petistas. Grana no balde para a farra lulopetista que precisa acolher seus amigos em qualquer lugar onde haja dinheiro e bons salários.


Juntando tudo, uma semana de cão. Eles arreganharam os dentes, deixando ver que os fatos, se coincidentes (o que não parece) ou não, merecem a atenção do nosso povo. O que estamos assistindo tem cara de associação criminosa, como cansou de alertar o filósofo Olavo de Carvalho, tendo como carro-chefe o Foro de São Paulo e seus membros de má reputação de quem o Lula da Silva é pai fundador.


Paralelamente, a turma que comemorou a vitória petista nos presídios botou pra quebrar em vários estados brasileiros. No Rio G. do Norte, ataques, saques, assassinatos, vandalismos, invasões de terras, enfim, o lúmpen esquerdista mostrou que tá podendo. O Ministro da Justiça disse que armas ilegais não é com ele, o seu negócio é caçar caçadores, atiradores e colecionadores legais, desarmar a população.


Em outra área, a da saúde, estudos e mais estudos estão vindo à tona, reforçando certas afirmações inconvenientes e duramente castigadas em 2020/21. Aliás, vem mais ciência de verdade por aí. Certos remedinhos eram mesmo eficazes garantem pesquisas mundo afora. Saiam do consórcio e pesquisem, na plataforma Rumble, por exemplo.


Não bastasse tudo isso, o semianalfabeto presidente resolveu que os livros de economia não valem nada, estão superados. (Caraca! Quantas horas de estudo joguei fora?). Em um surto de sapiência divina, Lula revogou desde Marx a Mises, de Adam Smith a J. M. Keynes, de Stuart Mill e Krugman, de Hayek a Milton Friedman, de Bastiat a Roberto Campos. Temos no Lula da Silva o novo autointitulado superprêmio Nobel de Economia (não se sabe se foi o TSE que assim declarou), mas o certo é que o nosso presidente sapientíssimo quer derrubar o presidente do Banco Central, o economista Roberto Campos Neto, certamente ouvindo o ministro Haddad, declaradamente ignorante na matéria. Engraçado é que os conselhos regionais de economia não fizeram sequer um muxoxo. Já pensou se ele revogasse os livros de medicina?


Lula e seu time de várzea não querem saber de economia, nem de controle de gastos, nem de inflação, nem de propriedade, ele quer é dinheiro pra gastar, como se ainda estivesse de porre. De passagem, facilita a vida de prisioneiros e traficantes, por exemplo, ao declarar que as cadeias dos Brasil estão cheias de inocentes. Putz! E eu achando que as centenas de milhares de mandados judiciais de prisão em aberto eram pra valer.


Quase três meses depois da posse, a sociedade aguarda um plano econômico que ele devia, mas não apresentou em campanha. Seu alvará para silenciar e fazer M* está vencendo e o que temos é sua postura vingativa contra os opositores e contra parcela do povo brasileiro. Por suas estupidezes, pedidos de impeachment já existem.


Por aqui, muito barulho político em que não me meto por respeito a quem domina o ramo, e muito planejamento. Na Secretaria de Estado de Agricultura, posso atestar, o titular Luiz Tchê e sua equipe vem se esforçando muito para transformar ideias e diagnósticos em um plano estratégico e em outro, operacional, de modo a ter um guia de ação em sua gestão. Faz todo sentido. Há muito capital disponível e interesse no Acre, portanto, é preciso saber para onde vamos em um ambiente cada vez mais impreciso. Persiste a pergunta: Um bom diagnóstico e um bom plano fazem uma boa gestão? Na minha opinião, depende da disponibilidade dos meios de ação. Se lhe forem assegurados, aprontem-se, poderemos ter um grande período para o setor. Ao Tchê e equipe não faltam vontade e empenho. Se não forem oferecidos, teremos mais do mesmo, porque ninguém faz milagres.


PS. Publiquei recentemente um pocket de microcontos que pode ser adquirido, por enquanto apenas fisicamente, com o título 140 em cinquenta pela editora alternativa Clube de Autores. Outros virão.

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