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Por que você defende Bolsonaro?

Atualizado: 16 de jul. de 2021




A pergunta que dá título a este artigo dirigi ao meu melhor amigo, com quem tenho discussões acaloradas, faço reflexões filosóficas, discuto questões do dia a dia, repasso coisas do passado e faço planos. Ele, sisudo, demorou um pouco e me respondeu. Compartilho com os leitores a resposta que recebi.


“Caro amigo Valterlucio,


Pensei bastante sobre a pergunta que me fizestes e acho que tenho elementos suficientes para lhe dar uma resposta lógica, coerente. Em primeiro lugar, a defesa de Bolsonaro implica saber quem o ataca, ou seja, se me perfilo ao seu lado preciso identificar com exatidão o que pretendem seus adversários. É daí que um homem justo e de bons costumes tira elementos que fundamentem a sua decisão, dado que não se trata da defesa física de um homem, mas de uma luta política entre direita e esquerda. Reponho a polarização porque, apesar dos faniquitos de alguns intelectuais e jornalistas que os macaqueiam, ela é real. Entre uma e outra, o chamado centro, meio PSDB, meio DEM, como se fosse um pizza mezzo a mezzo, é composto de gente que quando desce do muro cai sempre no colo da esquerda. São o que chamo de isentões de cueca (ou calcinha) vermelha.


Sendo assim, aos motivos:

1. Defendo Bolsonaro porque atacam-no em muitas frentes com ameaças à liberdade, que considero valor maior que a minha própria vida. Neste caso, destrincho;

a) Ameaça contra a liberdade de expressão – são inúmeras as ações tomadas pela esquerda no sentido de cercear a liberdade de expressão, claramente a expressão da direita, a esquerda está livre de controles. Mais notório, o inquérito inconstitucional das fakenews que prendeu o jornalista Oswaldo Eustáquio, para detalhes ver AQUI. Além disso o freqüente cancelamento e derrubadas pelas bigtechs de sites conservadores. A última tentativa derrubou (ver AQUI) o programa 4 x 4 do Ernesto Lacombe e outros, que teve 700 mil visualizações. Os exemplos são inúmeros. O STF age como um puxadinho da esquerda atropelando a Constituição Federal.

b) Ameaça contra a liberdade religiosa – durante a pandemia isto foi escancarado, fora a proibição de funcionamento dos templos e igrejas, o controle dos conteúdos na escolas. O estado laico passou a ser o estado anti-cristão, à medida que solapa seus principais valores. Mais informações, dêem uma olhadinha AQUI, e AQUI

c) Ameaça contra a liberdade de ir e vir - a pandemia nos enclausurou, nos prendeu em casa para adoecermos psicologicamente, ficarmos com medo e sermos facilmente dominados. Na sequência, estão aí os passaportes sanitários. Só viaja, só entra em determinados estabelecimentos etc., quem o Estado autoriza com o atestado de vacina. Há hoje um cidadão de segunda classe sendo criado pela esquerda – aquele que livremente decidiu não se vacinar. Na França deu nisso AQUI.


2. Ameaça ao Direito de Propriedade – o direito a possuir qualquer bem como seu e dar a ele qualquer uso ou destino foi, há muito, relativizado pela esquerda. Função social, leis ambientais etc., já mudaram o original direito de propriedade (ver AQUI). Hoje querem bani-lo. A idéia é que o sujeito não precisa possuir nada e será feliz, ele só precisa usar. Mas quem decide o que, quanto, aonde como e quando usar? O Estado controla tudo. Faz parte do sonho da esquerda. Veja AQUI e se quiser mais detalhes aprofunde-se na questão do Grande Reset.


3. Ameaça ao Direito à Vida – a esquerda, sócia majoritária do abortismo crescente em todo o mundo, que a cada ano contabiliza países aonde foram facilitadas leis abortistas, nos ameaça permanentemente com esta perspectiva de assassinar no ventre da mãe bebês não nascidos, ou melhor, vidas ainda não nascidas. Nos lugares onde acontece com mais liberdade vemos o que pode acontecer – eugenia e venda de órgãos (ver AQUI).


4. Ameaça ao Direito à Própria Defesa – embora a população brasileira, em plebiscito, tenha dito que autoriza a posse de armas em casa para que as famílias tenham a possibilidade de defender-se e aos seus perante grave ameaça, a esquerda vem conseguindo, em conluio com a justiça, limitar a regulamentação da Lei, nos colocando à mercê dos bandidos que, aliás, são, na maioria, seus sócios. Aquele ex-presidiário que acha normal o adolescente apontar uma arma pra sua cabeça e tomar seu celular já prometeu (ver AQUI e AQUI) que, sendo eleito, vai tomar todas as armas legais e você vai se ferrar mesmo.


5. Implantação da Ideologia de Gênero – essa estultice, que pretende revogar a biologia, foi abraçada pela esquerda e pelo “politicamente correto” que tenta a todo custo enfiá-la nas escolas de nossas crianças, normalizando e rebaixando à infância uma opção sexual que somente a adultos compete fazer livremente. (Excelente vídeo AQUI).


6. Ameaça à Família – a esquerda pretende subtrair da família, logo, de seus valores, e submetê-la aos valores e ideologia dos professores, como se estas, as escolas e professores, estivessem preparadas para transferir às crianças os valores condizentes com seu âmbito familiar que tem tradição, nome, cultura, religiosidade, princípios etc. (ver AQUI). É como a escola anular a família e transformar as crianças em peças a serem moldadas de conformidade com a visão do Estado.


7. Ameaça aos Valores Judaicos Cristãos – não chegamos aqui ontem, somos herdeiros de milhares de anos de acúmulo de experiência de antepassados que nos legaram uma sociedade avançada, desigual sim, porém muito mais evoluída. Sociedades assim se firmaram e evoluíram assentados em valores e princípios que incluem, por exemplo, a fé. Essa espécie de neoiluminismo que pretende submeter exclusivamente à razão as relações dos indivíduos com o que lhes transcende não poderá ser imposta por visões materialistas pós-modernas. A (a)moralidade esquerdista não condiz com a nossa realidade. Esqueçam Nietzsche, Deus NÃO está morto. Se tiver tempo dê uma lida nisso AQUI.


Embora tenha deixado de fora muitos elementos, fiquemos nisso. O espaço que me destes não permite elaborações profundas. Entenda que não se trata, como deixei claro, de um mero sufixo ligado à pessoa do Bolsonaro, mas da pauta que tem ele hoje como representante maior, logo, precisa ser defendido. Poderia ser João ou Maria. Não existe sequer um pensamento Bolsonarista, menos ainda uma ideologia, logo, o Bolsonarismo é retórico. Aliás, condeno todos os seus excessos retóricos e suas rudezas verbais, são desnecessárias, mas, fazem parte do pacote. Fazer o quê? Largar a luta por uma palavra “porra” pronunciada fora de lugar? Não vi ninguém largar a mão do Lula quando em um de seus inúmeros excessos falou em exportar veados de Pelotas. Portanto, defendo Bolsonaro porque ele hoje representa (diferente de ser) aquilo em que acredito e contra ele está aquilo em que não acredito.


Além de tudo o que referi, é importante ressaltar que todo o contexto de luta em que estamos inseridos tem como grau máximo o globalismo e um governo mundial supra nacional, autoritário e coletivista que suprime a nossa liberdade essencial. Precisamos lutar contra isto.

Antes de me despedir, Valterlucio, gostaria apenas de lembrar o grandíssimo filósofo Immanuel Kant “Se não pode contar o que fazes, não o faça. Se há razões para não contar, há para não fazer”. Pense nisso, quando vires na mídia, hipócritas fazendo acusações levianas aos contrários e, ao mesmo tempo, louvando governantes medíocres, enquanto mantém sinecuras ocultas no governo. Há muito farisaísmo disfarçado de valentia retórica por aí


Durma bem. Assinado, Sr. Travesseiro.”

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