Há algo intrigante no comportamento de certos jornalistas, artistas e semi-intelectuais que povoam a velha e a nova mídia. É a sua rigorosa intolerância com o palavreado desabrido do presidente Bolsonaro, ao ponto de lhe imputar crimes objetivamente falsos, enquanto, sem nenhum pejo, calam-se vergonhosamente perante a perseguição a colegas jornalistas em exercício do seu direito à livre expressão.
De modo inverso, esses mesmos atores se colocam docemente tolerantes quando se trata de perdoar o assalto que o conluio esquerdista promoveu no Brasil. Ao ladrão-mor da política brasileira é dado perdão sem que o mesmo sequer tenha confessado seus pecados. Memória curta ou caráter fluido comanda essa postura perante os fatos?
Não sei dizer. Sei é que absurdamente jornalistas estão sendo presos, desmonetizados, silenciados e perseguidos sob aplauso de outros jornalistas. Profissionais experientes cedem grossas fatias de sua liberdade apenas para serem contra Bolsonaro. É uma histeria evidente, do tipo que cega as vistas e embota a mente de pessoas que, pelo jeito, jamais terão a coragem de um Allan dos Santos, do Eustáquio de Oliveira, ou de mestres como Augusto Nunes, Alexandre Garcia, Percival Puggina e alguns outros.
Os anti-bolsonaristas histéricos não percebem que esta faina contra a liberdade de expressão poderá um dia alcançar a si mesmos. Sim, porque, como mostra a história, com medo da traição, o monstro se vira contra seus próprios lacaios. Duvida? Investigue a revolução russa, se a revolução francesa ou o império romano forem demasiadamente trabalhosos.
O que andam fazendo alguns ministros contra a liberdade de expressão no Brasil é coisa de republiqueta de quinta categoria. Estamos, por acaso, em Cuba ou na Venezuela, ou em alguma outra porcaria socialista, para que ao alvedrio de qualquer juiz, se desencadeie uma frente de perseguição a uma determinada corrente de pensamento? Que democracia é essa que julgamos ter?
É inaceitável que a nossa imprensa assista apalermada a recorrente agressão aos nossos direitos. A impressão é de que calaram-se por causa do jejum de benesses e recursos públicos antes fartamente distribuídos. Construíram trincheiras sebosas de onde soltam diariamente suas criações injuriosas e repercutem à exaustão perfídias repetidas em todos os recantos do Brasil. Há até quem se julgue inteligentinho, apenas jogando pedras na “Geni”, ou batendo pau para a súcia autoritária com críticas tão rasas quanto seu intelecto é capaz de produzir.
Está em curso, conforme previsto após a última eleição americana, a perseguição direta das Big Techs ao presidente. Assim como fizeram com o Donald Trump, primeiro censurando-o e, depois, silenciando-o, vivemos igual processo em relação ao presidente Bolsonaro. Lá, também as grandes corporações da mídia, tipo CNN, NYT etc., se colocavam frontalmente contra o Trump, enquanto lavavam a reputação do Biden. Um espelho para o Brasil de hoje, vide Globo, Band, Folha de São Paulo, Estadão etc. Cá, como lá, querem emudecer o presidente, bani-lo das redes sociais e impedir que ele se comunique com a sociedade. É como quebrar as pernas de um homem e depois desafiá-lo à luta.
O fato concreto é que o conservadorismo ou, a direita e seus representantes, se preferirem o rótulo, está sendo esmagada naquilo que lhe é mais caro, ou seja, a liberdade. No outro lado da calçada, os autoproclamados democratas agem como fascistas à solta, amparados em leis criadas de inopino por juízes transfigurados em militantes políticos.
Veja-se que nos últimos dias, não bastasse o ex-presidente Lula dizer que pretende regular (censurar) a mídia, vem o ministro Barroso soltar mais uma barrosidade dizer que “as redes sociais precisam de controle”. Hein? Quer dizer que além de sermos obrigados a UMA e somente UMA versão dos fatos propagados nas TV’s e jornais, seremos obrigados a UMA e somente UMA corrente de interpretação da realidade nas mídias sociais? Qual seria? Ah, já sei. É aquela abraçada pela esquerdopatia renitente, adoradora de ditadores genocidas, herdeira de Lenin, Stalin, Pol Pot, Mao, Fidel e outros assassinos em massa.
Com baixa repercussão na mídia brasileira, a imprensa espanhola mostrou recentemente outra face do Foro de São Paulo, criado por Lula, Chávez e Fidel Castro para unificar a América Latina em uma grande pátria socialista. Com a prisão do maior traficante da América Latina, o General Carvajal, ex-homem forte do Chavismo, foi publicado que o Foro, seus líderes e partidos membros teriam sólidas relações com o tráfico internacional de drogas (ver AQUI).
Nada que cause espanto. Para essa gente, negociar, oferecer e receber ajuda de traficantes de drogas não é problema, afinal, sabem que processos desse tipo são fadados a apodrecerem sob alguma bunda gorda nos tribunais superiores.
O que eles não suportam é a liberdade, a família tradicional, a heteronormatividade, a defesa da vida e do patrimônio, a religião, a propriedade privada, a ascensão pelo mérito, o respeito à vida intra-uterina, o repúdio às drogas. Para eles, é hora de quebrar tudo, de derrubar os pilares da sociedade em que vivemos.
Não possuindo argumentos consistentes ou boas experiências a exibir, é preciso calar o adversário. A vítima brasileira da vez está sendo o Jornalista Allan dos Santos, criador do Terça Livre, hoje obrigado a pedir asilo político nos EUA para se proteger de uma ordem de prisão em vista de sua opinião, pois crime tipificado não há um só de que ele seja acusado. É a censura desbragadamente imposta e covardemente aceita por quem deveria se posicionar, lutar, ou, pelo menos, comunicar à população.
Para a histeria anti-bolsonarista, desde que afete o presidente, tudo pode. Se for um jornalista conservador, contra ele vale a não-lei censora. Se for um articulista conservador, idem. Se for um artista ou youtuber conservador, o cancelamento. Se for um empresário conservador, a perseguição. O progressismo tem que ser empurrado de qualquer forma, tem que ser enfiado na sociedade substituindo a voz de Elis Regina pela tatuagem da Anitta, Machado de Assis pelo Emicida, Portinari por grafiteiros, Dostoiévski por Erica Leonard.
Eles querem os conservadores como párias da sociedade, cidadãos de segunda categoria, talvez segregados em “gulags” como os dissidentes do comunismo na URSS, ouvindo dos vitoriosos que “é para o bem coletivo”. Portanto, caro leitor, se você valoriza a liberdade como princípio, lute, antes que venham lhe buscar com uma mordaça vermelha.
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