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A estupidez ambiental embarga o desenvolvimento


Provando que o mal nunca dorme, algumas boas almas foram surpreendidas em plena Semana Santa por duas fortes medidas do governo federal contra o Acre, embora tenhamos lá no aparelho lulopetista uma penca de representantes. De uma hora para outra, selaram as madeireiras e trocentas propriedades rurais (a lista ocupa 275 páginas), a maioria pequenas, no Estado do Acre.


No topo da decisão, já que o IBAMA se subordina ao MMA, ninguém menos que Marina Silva, a mais ilustre acreana, a seringueira que se mudou dos empates em Xapuri para os colóquios internacionais, elegeu-se deputada pelo wokeismo paulista e, em seguida, dando um cavalo de pau moral, foi nomeada ministra do Lula da Silva.

Medidas do mesmo jaez vem sendo tomadas em outros estados amazônicos nos últimos dias. Parece tratar-se de concretização do NÃO PODE, defendido explicitamente ou não pelos tarados do aquecimento global que atualmente usam o terninho das mudanças climáticas, em nome do qual todo pecado pode ser cometido e toda asneira pode ser proferida. Estão livres para algemar nosso destino à pobreza.



Desde que, em campanha eleitoral, Lula da Silva chamou o agronegócio de fascista e, como presidente, nomeou seu time de várzea, a toada tem sido contra o agro. Inúmeras invasões de terra em curso e planejadas, um negociador internacional que deprecia seu produto para os compradores, a disposição declarada de submeter a Amazônia à gestão internacional, enfim, nada que tenha sido dito ou realizado por esta carroça desembestada que chamam de governo veio no sentido de oferecer um alento, uma esperança, uma mudança nos deprimentes índices de desenvolvimento humano que apresentamos.


Quem conhece essa turma e seu projeto não se surpreende com nada disso. Embora não tenha sido declarado em campanha pelo candidato que, aliás, nem precisou apresentar qualquer plano já que bastava o consórcio mídia-justiça como segurança do resultado, Lula da Silva veio com a faca nos dentes querendo vingança e acelerar a transformação do Brasil numa Venezuela.


Na partida, o ex-condenado já foi para cima da liberdade de expressão criando agências controladoras da informação, comprou briga com o Banco Central querendo baixar a taxa de juros no canetaço, provocou o fechamento de inúmeras empresas, retrocedeu nas privatizações restabelecendo o ambiente adequado para a corrupção, vilipendiou as estatais para nomear apaniguados, alterou o sistema educacional, desmantelou o marco regulatório do saneamento, reatou e promete financiar seus amigos ditadores com o nosso dinheiro, açulou seus mequetrefes invasores, bagunçou a gestão da Petrobras, nomeou condenados para ministérios, investiu contra os CAC’s enquanto faz visita de cortesia em áreas dominadas pelo crime... a lista é infindável.


As inúmeras estupidezes são cometidas no sentido de destruir a nossa economia. Os resultados já se fazem sentir na inflação, na meta de crescimento e no desemprego. Segundo o próprio Lula, aplaudido por seus bate-paus, as medidas são corretas e os livros de economia estão por fora. É o caso de se perguntar por onde andam aqueles que defendiam a ciência? Economia deixou de ser uma ciência ou ela, a ciência, pode ser revogada por um semi-analfabeto?


É claro que o agro não ficaria de fora do destrambelhamento lulopetista. Marina Silva à frente é garantia de boa vontade da mídia e influenciadores, o governo federal está à vontade para pisotear agricultores e pecuaristas e o pretexto está na ponta da língua – as mudanças climáticas. Então, a ministra patrocina absurdidades como essa investida contra o desenvolvimento regional na forma burocrática e fica por isso mesmo. Quem vai investir numa região em que o governo federal embarga atividades à granel?


É preciso que os estados amazônicos se posicionem veementemente e esperneiem, briguem, defendam suas economias, suas empresas, seus empresários e não se submetam docilmente a este abuso inominável. A indústria madeireira e o agronegócio precisam ter segurança jurídica para produzir e programar investimentos, gerar empregos, não podem ficar ao sabor de decisões que possam inviabilizar seus negócios, mesmo que sejam pequenos, praticamente de subsistência.


Espero sinceramente que os nossos políticos se posicionem com a máxima indignação. Como técnico há décadas vinculado ao setor, vejo com tristeza que o mesmo governo, de um lado nos negue recursos para investimento em setores básicos como urbanização, saneamento e estradas e, de outro, enforque agricultores e madeireiros, pequenos e grandes, comprometendo seu presente e seu futuro. O Acre não suporta tanta humilhação, não merece ser utilizado para expiar os pecados ecológicos da Europa ou dos EUA ou para promover o antipatriotismo de quem quer que seja.

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